CORES E CORES
Foto colhida em Jaguarão, RS, em 19/02/2008. |
Às vezes nos damos conta de que nossa criatividade se
inspira na criatividade da natureza. Na foto do prédio de Jaguarão, não é
simples estabelecer o limite entre a criatividade do ser humano e a da
natureza. Não parece que uma é a continuação da outra?
Um domingo de intensa criatividade... e uma e de
outra!
DESTAQUE DO
DIA
Nascimento de
Benjamin (120 anos)
Walter
Benedix Schönflies Benjamin nasceu em Berlim a 15 de julho de 1892 e morreu em
Portbou a 27 de setembro de 1940. Foi um ensaísta, crítico literário, tradutor,
filósofo e sociólogo judeu alemão. Associado à Escola de Frankfurt e à Teoria
Crítica, foi fortemente inspirado tanto por autores marxistas, como Georg
Lukács e Bertolt Brecht, como pelo místico judaico Gershom Scholem. Conhecedor
profundo da língua e cultura francesas, traduziu para o alemão importantes
obras como Quadros Parisienses de Charles Baudelaire e Em Busca do Tempo
Perdido de Marcel Proust. O seu trabalho, combinando ideias aparentemente antagônicas
do idealismo alemão, do materialismo dialético e do misticismo judaico,
constitui um contributo original para a teoria estética.
Benjamin
tinha seu ensaio “A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica” na
conta de primeira grande teoria materialista da arte. O ponto central desse
estudo encontra-se na análise das causas e consequências da destruição da
“aura” que envolve as obras de arte, enquanto objetos individualizados e
únicos. Com o progresso das técnicas de reprodução, sobretudo do cinema, a
aura, dissolvendo-se nas várias reproduções do original, destituiria a obra de
arte de seu status de raridade. Para Benjamin, a partir do momento em que a
obra fica excluída da atmosfera aristocrática e religiosa, que fazem dela uma
coisa para poucos e um objeto de culto, a dissolução da aura atinge dimensões
sociais. Essas dimensões seriam resultantes da estreita relação existente entre
as transformações técnicas da sociedade e as modificações da percepção
estética. A perda da aura e as consequências sociais resultantes desse fato são
particularmente sensíveis no cinema, no qual a reprodução de uma obra de arte
carrega consigo a possibilidade de uma radical mudança qualitativa na relação
das massas com a arte. Embora o cinema, diz Walter Benjamin, exija o uso de
toda a personalidade viva do homem, este priva-se de sua aura.[1]
[1]
WALTER BENJAMIN. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Benjamin.
Acesso em 15 jul 2012.
Muito dileto colega de blogares,
ResponderExcluiresta tua série julina, me ensina, mais que a beleza das fotos, que microblogadas são mais lidas que extensos dissertares.
É algo que tenho que aprender.
Um domingo onde o 'caliente' resida n'alma.
attico chasssot
Amigo Chassot,
Excluirsabes que também estou me encantando com essas pequenas expressões! Antes, ficava muito tenso e estava perdendo a espontaneidade pelo "compromisso" de produzir um texto diariamente.
Um abraço,
Garin