O FARTAR-SE E OS
SINAIS
Depois de um longo dia de peregrinações
pelo deserto e de uma pregação consistente, a multidão esfomeada não tinha como
se fartar. Os discípulos recorreram ao seu Mestre apresentando-lhes um pequeno farnel
com pouca comida que havia sido doado por um rapaz. O Mestre orientou para que
eles organizassem a multidão em pequenos grupos e distribuíssem o que tinham. Depois
da ação de graças, todos passaram a comer e se fartaram.
Quando a multidão retornou para a sua
cidade foi logo procurar o Mestre. Quando o acharam, ficaram perplexos pela
forma misteriosa como ele desaparecera do deserto e lhe questionaram: “Mestre,
quando chegaste aqui?”[1] Ao invés de receberem a resposta que
desejavam, ouviram algo incômodo para os ouvidos: “Em verdade, em verdade vos
digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comeste dos pães e
vos fartastes.”.[2]
Parece que, em todos os tempos, o ser
humano, a despeito do seu grau maior ou menor de desenvolvimento civilizatório,
sempre focou mais o interesse do que a realização do humano existir. Chama mais
a nossa atenção a satisfação dos nossos desejos do que a realização de uma
sociedade justa e solidária.
Bom domingo!
Meu caro Garin,
ResponderExcluirainda hoje os 'seguimentos' são em sua maioria por interesses (=o que eu vou ganhar com isso!)
O alerta do Messias, há 2 mil anos, é de vibrante atualidade.
Um muito bom domingo,
attico chassot
Amigo Chassot,
Excluirobrigado pelo teu comentário.
Um abraço,
Garin