sábado, 1 de outubro de 2011

FORMULÁRIO DE PAPEL
ANO 01 – Nº 204
Minha esposa foi a uma consulta médica recentemente em um centro clínico famoso de nossa cidade. O prédio possuía elevadores de altíssima tecnologia, sistemas de refrigeração controlados eletronicamente entre outros detalhes que sinalizavam a atualidade do estabelecimento. Porém, ao ser atendida na clínica, a pessoa que lhe recebeu, puxou da gaveta um formulário de papel e passou a inquirir sobre nome, endereço, CPF etc. Conforme os dados eram fornecidos,  a pessoa escrevia silabicamente cada informação sobre um campo do formulário. Ali não havia nem máquina de escrever, nem computador e muito menos um sistema integrado que armazenasse dados cadastrais significativos para uma consulta médica. A incoerência com o restante do prédio, o nome do estabelecimento e a zona da metrópole era tão gritante que minha esposa não deixou de comentar comigo.
Pois é, muitas vezes, acostumados à tecnologia de ponta, comum nas metrópoles globalizadas, não imaginamos que tecnologias tão distantes sobrevivam num mesmo ambiente. Evidentemente, que essa discrepância tecnológica não afetou em nada a eficiência das pessoas que atuavam na clínica. Tanto a recepcionista quanto o médico demonstraram perfeita competência aos objetivos de suas funções. Esse caso, entretanto, nos ajuda a refletir sobre a utilização da tecnologia. Seguidamente reclamamos que não possuímos ‘o último lançamento’ disso, ‘a versão .x’ daquilo, como justificativa para a nossa baixa produtividade. Recordo de um ditado que aprendi de minha mãe, ainda guri: “a muleta não deve ser a justificativa de o teu claudicar!”. Somos forçados a questionar sobre a necessidade imperiosa de determinadas tecnologias para altos desempenhos. É comum, ferramentas de TI[1] corroborarem com a nossa ‘preguiça’ intelectual e sua inexistência serem apresentadas como desculpas para atrasos e imperfeições. Quem de nós já não ‘quarou’ numa fila porque ‘o sistema’ estava offline.
Nem sempre nos damos conta, mas as TIs contemporâneas convivem com a caneta e o papel numa perfeita harmonia de produtividade, em qualquer área do humano viver, basta haver comprometimento. 


DESTAQUE DO DIA
Dia Internacional da Terceira Idade
Idoso[2] é uma pessoa considerada de terceira idade[3]. A Organização Mundial da Saúde classifica cronologicamente como idosas as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento. As pessoas idosas têm habilidades regenerativas limitadas, mudanças físicas e emocionais que expõem a perigo a qualidade de vida dos idosos. Podendo levar à síndrome da fragilidade, conjunto de manifestações físicas e psicológicas de um idoso onde poderá desenvolver muitas doenças. O estudo a respeito do processo de envelhecimento é chamado de gerontologia, e o estudo das doenças que afetam as pessoas idosas é chamado de geriatria. 



[1] TI = Tecnologia de Informação.
[2] IDOSO. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Idoso. Acesso em 30 set 2011.
[3] Ilustração disponível em http://corpoacorpo.net/saude/pratique-atividades-fisicas-na-terceira-idade. acesso em 30 set 2011.

2 comentários:

  1. Meu caro Garin,
    mesmo que a trazida acerco do descompasso entre o uso da tecnologia entre dois ambiente seja gritante, exulto com o comentário que fazes aceca do ‘dia do idoso’,
    Tu já ouviste eu comentar o que preciso para mim ser professor da UAM – Universidade do Adulto Maior.
    Salve a bem posta celebração.

    attico chassot

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  2. Caro Chassot,

    como já pertencemos a essa fase da vida, não posso deixar de ressaltar o nosso dia. Sempre questionei esse negócio de "melhor idade", mas agora estou descobrindo que, de fato, é a melhor idade: a gente já não precisa mais provar nada para ninguém.

    Um abraço,

    Garin

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