PREMIAÇÃO
ANO 01 – Nº 260
Participei, ontem, da solenidade de premiação do VI Salão de Iniciação Científica e Extensão do Centro Universitário Metodista, do IPA, que aconteceu no início de novembro. Emocionei-me com o fato de tantos jovens, cerca de trezentos, terem participado dessa edição. Foi muito bom ver esses jovens apresentando seus trabalhos que abordam temas relacionados com à saúde, à administração, às ciências sociais, à educação e por aí afora.
É um sinal palpável de que a construção do conhecimento, através da investigação científica, tem um longo e promissor caminho pelas novas gerações. É muito bom perceber que há uma parcela considerável dos nossos jovens que não se acomodam diante de um monitor e um console de jogos virtuais, nem param extasiados à frente da internet como se da web brotassem todas as respostas.
A premiação focava os destaques, mas a maioria representava um grupo de pesquisadores trabalhando em equipe, conectados com as novas descobertas. A ocasião não permitia, mas fiquei com vontade de tomar o microfone e cumprimentar efusivamente aquela moçada que não se acomoda diante dos conhecimentos existentes, mas parte em busca das suas próprias construções.
Verificar como a pesquisa está presente no meio acadêmico é uma das formas mais significativas de compensação pelo trabalho que desenvolvemos no cotidiano. A premiação outorgada aos destaques foi apenas um gesto de reconhecimento, pois o valor maior estava na iniciativa da busca do conhecimento com qualidade científica.
Cumprimentos a todos os jovens que inscreveram seus trabalhos nesse evento!
DESTAQUE DO DIA
Nascimento de Esquivel (80 anos)
Adolfo Pérez Esquivel[1] nasceu em Buenos Aires a 26 de novembro de 1931, é um arquiteto, escultor e ativista de direitos humanos argentino, agraciado com o Nobel da Paz de 1980. Em 1974 na cidade de Medellin, na Colômbia, Adolfo Pérez Esquivel coordenou a fundação do Servicio Paz y Justicia en América Latina (SERPAJ-AL), junto com vário bispos, teólogos, militantes, líderes comunitários e sindicalistas. Por essa atividade Adolfo Pérez Esquivel recebeu o Nobel da Paz de 1980. Escultor, estudou arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Nacional de La Plata. A partir de 1968, dedicou sua vida a propagar a não violência e defender os direitos humanos: fundou o Jornal Paz e Justiça em 1973, e a partir de 1974 se tornou seu secretário. A publicação se tornou a voz do movimento pacifista na América Latina.
[1] ADOLFO PÉREZ ESQUIVEL (ilustração e texto). Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolfo_P%C3%A9rez_Esquivel. Acesso em 25 nov 2011.
Meu estimado colega Garin,
ResponderExcluirmuito oportuno o destaques (com meditação cotidiana) que ofereces ao Salão de Iniciação Científica e Extensão do Centro Universitário Metodista, do IPA no qual estivemos juntos em uma das sessões.
A referência a Adolfo Perez Esquivel me evoca quando caminhamos lado em uma passeata do Fórum Social Mundial em Porto Alegre.
Um bom sábado quase deixando Curitiba
attico chassot
Caro Chassot,
ResponderExcluirobrigado pelo teu comentário. Esquivel é um ícone da defesa dos Direitos Humanos que em qualquer tempo precisa ser lembrado.
Um abraço,
Garin