O MENINO

ANO 01 – Nº 275

Li, certa vez, a história de um menino dentro de um ônibus lotado. Eram vésperas de Natal. Numa grande cidade, no final do dia, um ônibus percorria as avenidas, literalmente lotado. Um menino se esgueirava por entre as pessoas até encontrar um lugar para sentar. Marcava o lugar e chamava a pessoa de mais idade. Depois repetia o gesto incluindo as pessoas que tinham mais pacotes em seus braços até que o ônibus esvaziou e permitiu que todos se sentassem. Então o menino deu o sinal, desceu e partiu em busca de outro coletivo para repetir o mesmo gesto.

Uma senhora, beneficiada pelo menino, ficou refletindo sobre este gesto e percebeu que não são as grandes festas, nem os caros presentes que trazem a alegria e a paz do Natal – são os pequenos gestos.

É Advento. É um tempo de preparação por que é um tempo de espera. Muitas vezes pensamos em grandes realizações. Até fazemos planos para o próximo ano.  Planos que seguidamente não se concretizam. Entretanto, é muito significativo pensarmos nos pequenos gestos. Uma reflexão um pouco mais demorada nos mostrará quantas vezes as preocupações e a correria do cotidiano não nos permitem a sensibilidade para prestar atenção nas pessoas que nos rodeiam. É hora de, pelo menos uma vez, observar e agradecer a dedicação que tiveram para conosco. É hora de perceber quão abençoados fomos, ao longo de todo o ano e retribuir, se não o fizemos costumeiramente, estas bênçãos na forma de ajuda. É hora de, se não fizemos cotidianamente, prestar a atenção nas obras maravilhosas da criação, que se multiplicam ao nosso redor. É hora de, se não tivemos o cuidado de fazer todos os dias, pelo menos agora, refletir sobre o cuidado de Deus para conosco em sua obra de salvação.

DESTAQUE DO DIA

Dia do deus Hermes (mitologia grega)

Atribuído a Fídias: Hermes Logios,
cópia romana, séculos I-II.
Museu Nacional Romano.

Hermes[1] (em grego: Ἑρμής) era, na mitologia grega, um dos deuses olímpicos, filho de Zeus e de Maia, e possuidor de vários atributos. Divindade muito antiga, já era cultuada na história pré-Grécia possivelmente como um deus da fertilidade, dos rebanhos, da magia, da divinação, das estradas e viagens, entre outros atributos. Ao longo dos séculos seu mito foi extensamente ampliado, tornando-se o mensageiro dos deuses e patrono da ginástica, dos ladrões, dos diplomatas, dos comerciantes, da astronomia, da eloquência e de algumas formas de iniciação, além de ser o guia das almas dos mortos para o reino de Hades, apenas para citar-se algumas de suas funções mais conhecidas. Com o advento do Cristianismo, chegou a ser comparado a Cristo em sua função de intérprete da vontade do Logos. As figuras de Hermes e de seu principal distintivo, o caduceu, ainda hoje são conhecidas e usadas por seu valor simbólico, e vários autores o consideram a imagem tutelar da cultura ocidental contemporânea. Deriva de Hermes a disciplina que leva o nome de hermenêutica e tem como finalidade a compreensão, o entendimento, a interpretação.

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[1] HERMES. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes. Acesso em 10 dez 2011.