ONDE ESTÃO MEUS ÓCULOS?
ANO 01 – Nº 268
Havia, certa vez, uma senhora idosa, cuja visão cansada, tinha limitações. Certa vez o pastor foi-lhe fazer uma visita. Quando percebeu a sua presença, a senhora foi logo se lamentando: “Desde que extraviei meus óculos, não consegui mais ler a Bíblia. Pois é pastor, o senhor sabe que já faz quase dez anos!”
O pastor então solicitou que ela trouxesse a sua Bíblia para que ele pudesse lê-la com ela. Qual não foi a surpresa quando encontraram, no seu interior, os óculos da senhora.
Nunca soube se esta história era verdadeira ou falsa. Entretanto, carrega uma lição valiosa. Muitos de nós só abrimos a Bíblia durante o culto. O resto da semana ela permanece fechada numa prateleira ou até mesmo aberta, mas como enfeite. A Bíblia não possui nenhum poder mágico. Ela não é milagrosa. Não opera maravilhas. Não nos ensina nada, pelo menos enquanto permanecer como enfeite para uma estante, ou para uma prateleira.
Cada vez mais, a sociedade contemporânea está envolvida numa multiplicidade de afazeres, com sua agitação frenética, com muita facilidade nos afasta das bases mais caras de nossa fé. Para judeus e cristãos é a Bíblia, mas cada credo religioso tem o seu livro autoritativo que necessita ser consultado para a correta orientação de sua fé.
O livro sagrado é a luz que nos indica um caminho seguro. Seguindo suas orientações, nosso andar é mais justo e nossos passos são mais dignos.
DESTAQUE DO DIA
Morte de Hobbes (332 anos)
Thomas Hobbes[1] nasceu em Malmesbury a 5 de abril de 1588 e morreu em Hardwick Hall a 4 de dezembro de 1679, foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651). Na obra Leviatã, explanou os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governos e sociedades. No estado natural, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais capaz de estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes). No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário