Certa vez foi encontrada uma moeda romana muito antiga com a imagem de um boi. Diante do animal havia duas figuras: um altar de sacrifício e um arado. Por baixo, havia a inscrição, “Pronto para ambos!”
É comum pensarmos que a vida do cristão deva acabar-se com um grande ato heróico de dedicação. Muitos apóstolos do Senhor terminaram seus dias no martírio. Alguns foram mortos à espada, outros, crucificados. João, entretanto, segundo a tradição, morreu em avançada idade. Chega-se a falar de cem anos.
Não quer dizer que a morte violenta de alguns seguidores de Jesus foi mais meritória do que a daqueles cuja existência se prolongou. Com certeza o apóstolo João teve que enfrentar uma longa rotina. Uma Igreja insegura, entre erros e acertos, avanços e contradições. Seu sacrifício foi grandemente meritório.
Nem sempre aquelas pessoas que fazem sacrifícios heróicos pela obra do Senhor são as únicas a serem imitadas. Vejo, muitas vezes, aquelas que enfrentam uma ‘vida inteira’, sempre fiéis, um sacrifício bem maior do que aquelas que se atiram afoitamente em determinadas empreitadas.
Ninguém tem o direito de escolher qual tipo de sacrifício o Senhor irá lhe pedir. Temos que estar “prontos para ambos.”
Meu estimado colega Garin,
ResponderExcluirmesmo que só no ocaso do domingo venha trazer um comentário a esta homilia, a qual nada ouso aditar, era madrugada quando a Gelsa ~~ a meu entusiasmo ~~ ouvia teu recital sobre fogo.
Obrigado por estares neste púlpito que te faz mais wesleyano, ampliando a extensão de tua pregação.
Com admiração
attico chassot
Caro Chassot,
ResponderExcluiro teu comentário é sempre bem-vindo, pois não canso de repetir: sinto-me honrado com as tuas palavras e com o teu cuidado para com as palavra que escrevo.
É muito difícil sair desse púlpito: acho que ele acaba por me dar identidade e certa consistência.
Muito obrigado. Um abraço à Gelsa (que não conheço pessoalmente, mas fotos e pelo teu Blog).
Garin