A CIÊNCIA E A ORAÇÃO
ANO 01 – Nº 338
Li um artigo que uma aluna me alcançou. Tratava-se de uma experiência realizada na Coréia do Sul, com um resultado surpreendente para o meio científico. “Durante dois anos, 199 mulheres com idades semelhantes e com fatores biológicos que impedem ou dificultam a gravidez, também semelhantes, foram separadas em dois grupos por sorteio. Metade das pacientes foi submetida ao tratamento-padrão para engravidar. Na outra metade, além do tratamento, houve uma mobilização de reza por elas em países distantes [...] Uma fotografia de cada paciente foi enviada a grupos de reza, nos quatro cantos do mundo. Vale salientar que nem os médicos na Coréia, nem as próprias pacientes sabiam que alguém rezava por elas. E, para espanto geral dos pesquisadores, as mulheres que receberam as manifestações de fé, engravidaram duas vezes mais do que as mulheres do outro grupo.”[1]
Sabemos que a oração pertence à dimensão da fé. Um nível diverso de conhecimento que não segue os caminhos da ciência. Entretanto, quando a ciência consegue chegar às conclusões que já conhecíamos pelo poder da fé, isto é motivo de satisfação. Um dado importante é que pela pesquisa, o poder da oração se manifestou sobre as mulheres, independente do conhecimento delas.
Normalmente estimulamos as pessoas necessitadas a ter fé, para que os meios de graça se manifestem sobre elas. Através desta pesquisa percebe-se que o poder da oração pode manifestar-se apesar de nossa falta de fé.
[...] em verdade vos digo que, se tiverdes fé como
um grão de mostarda, direis a este monte:
Passa daqui para acolá, e ele passará. (Mt 17.20)
DESTAQUE DO DIA
Morte de Kant (208 anos)
Immanuel Kant nasceu em Königsberg a 22 de abril de 1724 e morreu na mesma cidade a 12 de fevereiro de 1804. Foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos pensadores mais influentes. Depois de um longo período como professor secundário de geografia, começou em 1755 a carreira universitária ensinando Ciências Naturais. Em 1770 foi nomeado professor catedrático da Universidade de Königsberg, cidade da qual nunca saiu, levando uma vida monotonamente pontual e só dedicada aos estudos filosóficos. Realizou numerosos trabalhos sobre ciência, física, matemática etc., operou, na epistemologia, uma síntese entre o racionalismo continental de René Descartes e Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo, e a tradição empírica inglesa de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução. Foi famoso, sobretudo, pela elaboração do denominado idealismo transcendental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori, aqueles que não vêm da experiência, para a experiência concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX.[2]
[1] Religiosidade e Saúde” in: Carta Capital. ano X, nº 297, 30/06/2004., p. 44
[2] IMMANUEL KANT. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant. Acesso em 11 fev 2012.
Meu caro Garin,
ResponderExcluiria dizer algo acerca de Kant e seu quase desconhecido livro “Pedagogia”, que está no teu ‘fato do dia’ mas esta descrição do poder da oração me embasbacou. É algo de remover montanhas. Simplesmente impressionante.
Votos de curtido domingo,
attico chassot
Caro Chassot,
Excluirconfesso que, quando li essa reportagem também fiquei impressionado. Mesmo nos relatos bíblicos, a oração e a fé estão sempre relacionados aos sujeitos, aqueles que têm fé e fazem suas orações. Esse relato transcende essa noção bíblico-teológica.
Um abraço, Garin