FÉ E SAÚDE
ANO 01 – Nº 159
Segunda-feira passada, o meu colega, Prof. Dr. Gilson Lima publico uma matéria do jornal Diário da Saúde no meu mural no Facebook. O conteúdo dá conta da notícia sobre uma pesquisa realizada na Universidade de Harvard envolvendo pacientes que crêem na benevolência de Deus em relação aos que não possuem essa crença. Agradeço aqui, a gentileza do colega e transcrevo na íntegra a notícia do jornal.
Desejo aos leitores e leitoras desse blog, uma ótima quarta-feira.
Concepção de Deus altera níveis de preocupação e estresse[1] [09/08/2011]
"O sumo bem"
Pesquisadores descobriram que as pessoas que acreditam em um Deus benevolente tendem a se preocupar menos e serem mais tolerantes do que as pessoas que acreditam que Deus é um ser punitivo ou indiferente.
David H. Rosmarin e seus colegas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, destacam a urgência de que os profissionais de saúde mental integrem as crenças espirituais de seus pacientes na formulação dos tratamentos.
E, segundo eles, isso ainda é mais verdadeiro no caso de pacientes assumidamente religiosos.
Religião e psiquiatria
"As implicações desta pesquisa para o campo da psiquiatria é que nós temos que levar mais a sério a espiritualidade dos pacientes do que nós fazemos hoje," afirma Rosmarin.
"A maioria dos psiquiatras está despreparada para conceitualizar como as crenças espirituais podem contribuir para o estado afetivo e, assim, muitos teimam em não integrar esse tema no tratamento de uma forma que seja espiritualmente sensível," completa.
A pesquisa incluiu inicialmente entrevistas com cristãos e judeus.
As conclusões mostram que as pessoas que confiam que Deus olha por elas têm menores níveis de preocupação e menos intolerância com a incerteza em suas vidas do que aquelas pessoas que não acreditam que Deus virá ajudá-las.
Deus para os judeus
Um segundo estudo trabalhou diretamente com os adeptos do judaísmo, devido às tendências verificadas na primeira pesquisa.
Os voluntários participaram de um programa de duas semanas, no qual assistiam filmes e palestras voltados para aumentar a confiança em Deus e diminuir a desconfiança na ajuda de Deus.
Os resultados foram os esperados em relação à concepção de Deus - aumentando a confiança das pessoas no "ser supremo" - mas também resultaram em diminuições clínica e estatisticamente significativas na intolerância, na incerteza, nas preocupações e no estresse.
"Estas descobertas... sugerem que certas crenças espirituais estão intimamente ligadas à intolerância à incerteza e às preocupações para alguns indivíduos," concluem os pesquisadores.
Loucura
Eles destacam o fato de que, embora mais de 90% da população afirme acreditar em Deus ou em uma "força superior", e cerca de 50% afirmar que a religião é muito importante em suas vidas, os médicos ainda não levam a espiritualidade em conta no atendimento aos pacientes.
"Isso é loucura," diz ele. "Nós nem mesmo perguntamos. Nós não somos treinados para fazer isso. E isso é importante," afirma, acentuando que não se trata de uma questão religiosa, mas de uma questão de saúde pública.
DESTAQUE DO DIA
Dia do Patrimônio Histórico[2]
Comemora-se o Dia do Patrimônio Histórico[3] na mesma data em que nasceu o historiador e jornalista Rodrigo Mello Franco de Andrade (Belo Horizonte, MG, 1898-1969). Por meio da Lei nº 378, de 1937, o governo Getúlio Vargas criou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), onde o historiador trabalhou até o fim da vida. Em seu esforço de preservação dos bens culturais do país, o IPHAN já tombou 16 mil edifícios, 50 centros urbanos e 5 mil sítios arqueológicos brasileiros. Dono de um acervo monumental, o instituto tem mais de um milhão de objetos catalogados, entre livros, arquivos, registros fotográficos e audiovisuais.
[1] Concepção de Deus altera níveis de preocupação e estresse. Disponível em http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=concepcao-deus&id=6804&nl=sit. Acesso em 16 ago 2011.
[2] Dia do Patrimônio Histórico. Disponível em http://www.aprendebrasil.com.br/reportagens/patrimonio/patrimonio.asp. acesso em 16 ago 2011.
[3] Ilustração disponível em http://omelhordeportoalegre.blogspot.com/2010/11/casa-de-cultura-mario-quintana.html. acesso em 16 ago 2011.
Meu caro Garin,
ResponderExcluirleio-te mais cedo. Não faz muito cheguei de minhas aulas de Conhecimento, Linguagem e Ação Comunicativa. O assunto de hoje é polêmico. Recente pesquisa mostrou 78% de sucesso de cura com placebos.
Tudo depende do Deus ou deuses. Há aquele(s) que devem ajudar a curar e os que adoentam mais.
Valeria fazermos um seminário acerca do tema.
Uma boa quarta-feira
attico chassot
Caro Chassot,
ResponderExcluirtambém entendo que a diferença não está no objeto, mas na fé que a pessoa consegue desenvolver. Seria interessante se pudéssemos reunir um grupo de pesquisadores e interessados nesse tema para um bom debate.
Boa quarta-feira!
Garin