TREZE DE AGOSTO

ANO 01 – Nº 155

Hoje é o famoso dia 13 de agosto[1]. Para muitos, um dia de azares. É notável a quantidade de pessoas que seguem diferentes rituais neste dia. Alguns não saem de casa. Outros, só deixam sua residência utilizando o pé direito à frente. Alguns, não se retiram de casa se não for pela mesma porta por onde entraram. Enfim, uma diversidade de ‘maneirismos’, com o objetivo de driblar as más-sortes atribuídas ao dia treze.

Tem certos dias que tudo dá errado. O carro não pega, a gente tropeça no piso, bate á porta de alguém que não se encontra, ligamos pelo celular, mas só dá caixa postal. É um verdadeiro azar!

Parando um pouquinho, retomamos a trajetória e conseguimos decompor cada passo, cada atitude, cada momento e aí nos damos conta de que o azar não existe. Seguidamente deixamos de tomar certos cuidados importantes e a consequência é uma porta fechada, um interlocutor que não atende à ligação, o carro que está sem combustível etc. É muito fácil encontrar uma justificativa para nossas omissões e deslizes. Outras vezes é a nossa negligência a responsável pelas ‘coisas erradas’ que nos acontece num treze de agosto. Uma certeza é possível ter: não há uma entidade por aí torcendo pelos nossos ‘tropeços’. A história somos nós que construímos a partir do contexto e das condições de possibilidade que se nos apresentam. Hoje é treze de agosto, um grande dia, dependendo da construção que vamos fazer.

DESTAQUES DO DIA

Morte de Hipólito de Roma (1775 anos)

Hipólito de Roma[2] foi o mais importante teólogo do século III d.C. na Igreja antiga em Roma, onde ele provavelmente nasceu. Fócio o descreveu em sua Bibliotheca (cód. 121) como sendo um discípulo de Ireneu, que acredita-se ter sido discípulo de Policarpo. Pelo contexto da passagem, supõe-se que o próprio Hipólito assim se considerava. Ele entrou em conflito com os papas de sua época e parece ter sido líder de um grupo cismático como um bispo rival de Roma. Por isto, ele é considerado como o primeiro Antipapa. Ele se opôs aos bispos de Roma que afrouxaram as regras de penitência para acomodarem um grande número de novos convertidos da religião pagã. Porém, muito provavelmente ele já estava reconciliado com a Igreja quando morreu como mártir[3].

Meu avô chamava-se Hipólito Pali da Cunha em homenagem à Hipólito de Roma.

Fundação da União Nacional dos Estudantes[4] (74 anos)

Fundada em 1937, no I Congresso Nacional dos Estudantes, com o objetivo de discutir temas políticos e sociais, organizado na Casa do Estudante do Brasil no Rio de Janeiro com apoio do Centro acadêmico Cândido de Oliveira (CACO) da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na época, foi eleita presidente, Ana Amélia Queirós Carneiro de Mendonça. O debate de temas políticos foi introduzido na UNE[5] a partir do II Congresso Nacional dos Estudantes, em 1938.

---

[1] Ilustrações disponíveis em http://deolhos.blogspot.com/2010/08/sexta-feira-13-de-agosto-por-que-dia-do.html; http://www.noticiasdeitauna.com.br/category/noticiasdiarias/page/223/; http://www.jornallivre.com.br/9882/motivacao-sorte-ou-azar-depende-do-ponto-de-vista.html. acesso em 12 ago 2011.

[2] Hipólito de Roma. disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipólito_de_Roma. acesso em 12 ago 2011.

[3] Ilustração disponível em http://www.simpatias.org/2008/11/08/santo-sao-hipolito/ acesso em 12 ago 2011.

[4] União Nacional dos Estudantes. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Nacional_dos_Estudantes. Acesso em 12 ago 2011.

[5] Ilustração disponível em http://www.infoescola.com/educacao/uniao-nacional-dos-estudantes/ acesso em 12 ago 2011.