quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


O TEMPO DE NOVO
ANO 01 – Nº 300

Registro aqui um poema que encontrei no Facebook de autoria de uma prima da minha cidade, Cachoeira do Sul, Mara Garin. Como o tema é o tempo, não poderia deixar de registrar essa belíssima poesia:

CISMANDO COM O TEMPO...

Fico intrigada com esta mania que temos
De contar as horas, dias, meses e anos...
Não entendo muito bem estes cálculos que medem o tempo...
Eu aprendi nestes últimos anos a contar sorrisos,
Abraços, beijos, toques de mãos,
Sonhos possíveis e sonhos de açúcar...
Aprendi a contar canções
E a ganhar tempo na magia de uma voz que me fala ao coração...
Aprendi que minha idade é a idade que eu quiser ter
E posso dizer que tenho a idade perfeita para amar e ser amada...
Aprendi que o tempo passa
Independente de minhas lágrimas
Então preciso enxugá-las
Para ver melhor os sorrisos...
Aprendi que as pessoas têm a idade de seus sentimentos
E quanto mais ama, mais criança se torna...
Aprendi que não preciso esperar os aniversários
Para presentear quem eu amo
E que uma pequena mensagem
Pode valer mais que mil quilos de ouro...
Aprendi que “Eu Te Amo”
Faz bem a quem ouve
Mas faz mais bem a quem fala...
Aprendi que é melhor um instante intenso
Do que a eternidade sozinha...
Aprendi cismando com o tempo
E mandando Palavras ao vento
Que tenho o tempo exato para ser feliz!

Mara Garin / Palavras ao Vento - 03/01/02[1]



DESTAQUE DO DIA

Nascimento de Umberto Eco (80 anos)

Umberto Eco, nascido em Alexandria a 5 de janeiro de 1932, é um escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional. É titular da cadeira de Semiótica (aposentado) e diretor da Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha. Ensinou temporariamente em Yale, na Universidade Columbia, em Harvard, Collège de France e Universidade de Toronto. Colaborador em diversos periódicos acadêmicos, dentre eles colunista da revista semanal italiana L'Espresso, na qual escreve, entre uma infinidade de temas. Eco é, ainda, notório escritor de romances, entre os quais O Nome da Rosa e O pêndulo de Foucault. Junto com o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, lançou no ano passado N’Espérez pas vous Débarrasser des Livres (“Não Espere se Livrar dos Livros”, publicado em Portugal com o título A Obsessão do Fogo e ainda inédito no Brasil).[2]




[1] CISMANDO COM O TEMPO. Disponível em http://www.facebook.com/mara.garin. Acesso em 4 jan 2012.
[2] UMBERTO ECO. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Umberto_Eco. Acesso em 4 jan 2012.

3 comentários:

  1. Muito estimado Garin,
    primeiro cumprimentos a vate (faço epiceno o substantivo que Priberam registra masculino) das margens do Jacuí que colheu os nossos primeiros vagidos e que tem DNA-Garin. Uma mulher filósofa e apaixonada. Valeu dar-lhe voz no teu blogue.
    Estou lendo “O cemitério de Praga”. Só não desisti em homenagem ao autor. Os personagens (necessariamente não o autor) são por demais preconceituosos e racistas, Como é massudo — 480 página — a resenha pretendida para este sábado ficará postergada para dia 14.
    É bom ler-te mal raia a madrugada
    attico chassot

    ResponderExcluir
  2. Garin,
    em tempo: esqueci-me de dizer que o autor do "Cemitério de Praga' é o aniversariante que homenageias hoje: Umberto Eco.
    Releva este adendo temporão,
    achassot

    ResponderExcluir
  3. Caro Chassot,

    pois é, o vale do Jacuí produz muito mais que arroz. De lá também vem Chassots, Trens Mistos, Maras, Norbertos e por aí afora. Como pode se ver, nossa terrinha é bastante fértil.

    Obrigado pelo comentário,

    Garin

    ResponderExcluir