quarta-feira, 25 de abril de 2012

Por séculos - ano 02 - nº 409


POR SÉCULOS
ANO 02 – Nº 409

Penso ser preferível para uma pessoa idosa
continuar vivendo como se a vida não fosse
acabar, aguardar o dia seguinte como
se tivesse ainda muitos séculos
pela frente. (Carl Gustav Jung 1875-1961)[1]

Entre os desafios que o ser humano encontra é o sentimento de finitude. Os existencialistas do século passado acreditavam que essa sensação representava a maior angústia que se podia sentir. Ter a noção de que ali à frente o meu existir pode ter um ponto e nada mais para frente tem sido motivo de depressão.

O pensamento de Jung, citado acima, representa o caminho mais adequado para a superação dessa noção existencial de finitude. Da mesma forma que arraigar-se ao passado como louros de realizações, ficar mirando o futuro como possibilidade de fim, conduz a pessoa à antecipação de sua própria morte.

Cada um é mais do que o passado, porque é presente onde todas as possibilidades estão abertas. A decisão sobre como conduzir nosso existir está em nossas mãos na medida em que somos capazes de sorver o agora.

Chamando a atenção para a importância do presente, Cristo se referiu às inquietações que ocupam a mente agitada das pessoas. Depois de dissuadir seus discípulos em relação às preocupações com o futuro, acrescentou: “basta ao dia o seu próprio mal.” (Mt 6.34b)

Olhar para o presente não significa abandonar o olhar sobre o amanhã, mas considerar o significado daquilo que se tem em seu poder. O hoje nos pertence enquanto possibilidade de realizar o existir, não importando há quanto tempo existimos. “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando!”.

Talvez tenhamos alguns minutos, talvez tenhamos alguns meses, talvez tenhamos alguns anos, talvez tenhamos um século para viver. Não interessa quanto: importa o que fazemos com esse existir.

Com votos de uma sorvida quarta-feira!
DESTAQUE DO DIA

Revolução dos Cravos (38 anos)

Revolução dos Cravos refere-se a um período da história de Portugal resultante de um golpe de Estado militar, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático, com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976. Este golpe, normalmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais intermédios da hierarquia militar, na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que foram apoiados por oficiais milicianos, estudantes recrutados, muitos deles universitários. Este movimento nasceu por volta de 1973, baseado inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por se estender ao regime político em vigor. Sem apoios militares, e com a adesão em massa da população ao golpe de estado, a resistência do regime foi praticamente inexistente, registrando apenas quatro mortos em Lisboa pelas balas da DGS.[2]


[1] MASCARO, S. A. O que é velhice. Ed. Brasiliense, 1998, p. 78.
[2] REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos. Acesso em 25 abr 2012.

3 comentários:

  1. Muito estimado Garin,
    há que convir: estás marcado pela gostosa experiência de ser professor na Universidade do Adulto Maior.
    Esta permanente consciência da (pouco previsível) finitude é quase um bomba-relógio que portamos, já alertados em no evangelho de Mateus: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.”
    Repito, mais uma vez não tenho a intenção de ensinar o pai-nosso ao Pastor.
    Mas, a qualquer momento poderá chegar a minha hora,
    Obrigado pela ajuda para pensar finitude.
    attico chassot

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    1. Amigo Chassot,
      se pudesse te fazer uma recomendação, esta seria a mesma de Jung: sempre viver intensamente cada dia, que não é distinta da de Jesus Cristo. A longevidade por ser degustada na eternidade do momento.
      Um abraço,
      Garin

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