terça-feira, 31 de julho de 2012

ENCOSTAR OS OLHOS - ANO 02 – Nº 506


ENCOSTAR OS OLHOS

Foto colhida em Torres, RS, 30/12/2007.

 Ouvi, de um amigo certa vez, uma história interessante. Certo homem, em avançada idade, construiu uma casa com a frente virada para a montanha. Questionado sobre por que não teria virado a frente da casa para o vale ele respondeu: no final da existência, o ser humano necessita de algo para encostar os olhos.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

LUZES E SOMBRAS - ANO 02 – Nº 505


LUZES E SOMBRAS

Foto colhida em Torres, RS, 25/10/2007.

A cidade se prepara para o anoitecer acendendo as luzes. O dia se apaga aos poucos escurecendo suas luminárias. Esse ciclo controverso não quer dizer rotina. Quer dizer afirmação do existir!

Votos de uma boa semana, reiniciando as aulas!

domingo, 29 de julho de 2012

A ROCHA E O ARTISTA - ANO 02 – Nº 504


A ROCHA E O ARTISTA

Foto colhida em Torres, 20/08/2011.


Não há beleza sem contemplação. Sei que essa é uma afirmativa um tanto pretensiosa, mas quando contemplamos, descobrimos uma beleza mais profunda. Até parece que um famoso pintor passou por aqui e construiu uma obra prima. A rocha se tornou tela. O restante da natureza de fez arte.

Votos de um domingo de contemplação!

sábado, 28 de julho de 2012

A ROCHA E O INFINITO - ANO 02 – Nº 503


A ROCHA E O INFINITO

Foto colhida em Torres, RS, em 07/09/2011.

Olhando assim, parece que o infinito é apenas a complementação da rocha. Ou a rocha seria o complemento do infinito? Talvez o infinito e a rocha sejam um mesmo conjunto. Do que é feito o infinito? Do que é feito a rocha? Será que a partícula essencial da matéria está presente na rocha? E no infinito?

Votos de um sábado de questionamentos instigantes!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

SIMETRIA - ANO 02 – Nº 502


SIMETRIA

Foto colhida em Porto Alegre, em 10/07/2012.


A folhagem gigante desenha, contra o muro, uma imagem simétrica de admirável beleza. As folhas antigas se despedem secando e retornando ao pó. As folhas novas mostra a exuberância da sua juventude e brotam com a força da vida. Esta foto provoca a reflexão sobre o existir, não?

Votos de uma sexta-feira de preparação para o final de semana!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

VASTIDÃO - ANO 02 – Nº 501

VASTIDÃO

Foto colhida em Torres, RS [Praia de Itapeva], 27/12/2011.


Quando contemplamos a vastidão da praia, que se perde no horizonte da vista, não imaginamos como a vida tenha encontrado seu berço nas águas profundas do mar. Entretanto, ao nos darmos conta disso, podemos imaginar a infinitude dessa forma, até agora incompreensível de existir denominado VIDA!

Votos de uma quinta-feira de trabalho e de realizações!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

NADA DISSO - ANO 02 – Nº 500


NADA DISSO

Foto colhida em Porto Alegre, RS, 15/05/2011.


Qualquer coisa que a gente imaginar não será o que está retratado nessa foto. É possível ver tudo e não ver nada. O que quisermos será isso que aí está porque ele será sempre uma projeção da nossa vontade!

Que a quarta-feira seja de construções!

terça-feira, 24 de julho de 2012

CHAPÉU BRANCO - ANO 02 – Nº 499


CHAPÉU BRANCO

Foto colhida em Osório, RS, [Morro Alto], 03/06/2010.

O Morro Alto recém tirou seu chapéu branco. A chuva foi-se embora. O dia será de sol e a chuva virá, quem sabe, quando anoitecer outra vez.

Assim vemos a natureza da mesma maneira como queremos interpretar o mundo! Conhecimento e poesia se misturam na mente e no coração do ser humano.

Com votos de uma terça-feira plena de realizações!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

GOSTO DE SOL - ANO 02 – Nº 498


GOSTO DE SOL

Foto colhida em Torres, RS, [Lagoa do Violão] 28/01/2012.


“Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol”[1]

Uma nova semana de encontros e de amigos!


[1] NADA SERÁ COMO ANTES: Milton Nascimento. Disponível em http://letras.mus.br/milton-nascimento/47436/. Acesso em 23 jul 2012.

domingo, 22 de julho de 2012

OUTRO MUNDO - ANO 02 – Nº 497


OUTRO MUNDO

Foto colhida em Porto Alegre, RS, IPA, 13/01/2012.


Quando contemplamos as árvores das nossas praças e jardins, nem sempre nos damos conta do “outro mundo” que sobrevive por ali: vegetação, pequenos insetos etc. verdadeiros emaranhados de vidas que se intercalam pela sobrevivência de sua espécie!

Um domingo de alegria!

sábado, 21 de julho de 2012

PARALELEPÍPEDOS - ANO 02 – Nº 496


PARALELEPÍPEDOS

Foto colhida em Eldorado do Sul, (Guaíba Country Club), 03/04/2011.

Apenas uma rua calçada com paralelepípedos. Pois é, mas se a gente pensar um pouco mais adiante, vamos concluir que são essas pedras talhadas, colocadas harmoniosamente sobre uma base resistente e nivelada que possibilitam nosso ir e vir com conforto. Cada particularidade, do nosso mundo, coopera para nosso bem existir.

Bom sábado!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O POTE DE OURO - ANO 02 – Nº 495


O POTE DE OURO

Foto colhida em Gramado, RS, 23/01/2012.

Embala nossa memória, a lembrança das histórias que nos contavam sobre o pote de ouro que existia na ponta do arco-íris. Continuamos contando isso para nossos descendentes. Como nós, seus olhos brilham intensamente quando ouvem esses relatos. O brilho não é por causa do ouro. É por causa da história! Descobri que a história é verdadeira. A ponta do arco-íris fica dente de cada um, bem ali onde cintila o mais brilhante “ouro” que existe!

Votos de uma sexta-feira repleta de arco-íris!
DESTAQUE DO DIA

Nascimento de Petrarca  (708 anos)

Francesco Petrarca nasceu em Arezzo a 20 de julho de 1304 e morreu em Arquà a 19 de julho de 1374. Foi um intelectual, poeta e humanista italiano, famoso, principalmente, devido ao seu romanceiro. É considerado o inventor do soneto, tipo de poema composto de 14 versos. Foi baseado no trabalho de Petrarca (e também de Dante e Boccaccio) que Pietro Bembo, no século XVI, criou o modelo para o italiano moderno, mais tarde adotado pela Accademia della Crusca. Petrarca é tradicionalmente chamado o pai do Humanismo. Ele inspirou a filosofia humanista que levou à Renascença. Ele acreditava no imenso valor prático e na imensa moral do estudo da História Antiga e da Literatura Antiga - isto é, o estudo do pensamento e da ação humana.

Embora o Humanismo tenha mais tarde sido associado ao secularismo, Petraca era um devoto cristão e não via conflitos entre a realização do potencial humano e a fé religiosa. Um homem muito introspectivo, ele deu forma, em grande parte, ao nascente movimento humanista porque muitos de seus conflitos internos e meditações expressadas em suas obras foram sumamente recebidas pelos filósofos humanistas Renascentistas e debatidas por muitos anos. Por exemplo, Petrarca lutou com a relação própria entre a vida ativa e a vida contemplativa, e teve uma tendência a enfatizar a importância da solidão e do estudo. O político e pensador Leonardo Bruni defendeu a vida ativa, ou humanismo cívico. O resultado foi que um surpreendente número de líderes políticos, militares e religiosos durante a Renascença apontaram a noção de que sua busca pela glória pessoal deveria se basear no exemplo clássico e na contemplação.[1]


[1] FRANCESCO PETRARCA. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesco_Petrarca#Filosofia. Acesso em 20 jul 2012.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

APERFEIÇOAMENTOS - ANO 02 – Nº 494


APERFEIÇOAMENTOS

Foto colhida em Torres, RS, 20/08/2011.

O calor e o frio, juntamente com o vento, conspiraram contra essa pedra. Aos poucos, reagindo ao clima, foi se aperfeiçoando em formas bonitas e bem trabalhadas. Parece uma obra de arte, uma tela linda, pintada com esmero. O que será que o passar do tempo faz com nossa alma?

Que a quinta-feira seja de aperfeiçoamentos!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

ACHOLHENDO A CHUVA - ANO 02 – Nº 493


ACOLHENDO A CHUVA

Foto colhida em Porto Alegre, 18/06/2011.

Quando moramos na cidade fazemos um acolhimento à chuva de forma estranha: abrimos guarda-chuvas, utilizamos capas, abrigamo-nos sob marquises, corremos para fugir dela etc. Diferente é o acolhimento que as plantas lhe dão: como elemento essencial ao seu existir. Para o existir humano, a chuva é desnecessária?

Votos de uma ótima quarta-feira!

terça-feira, 17 de julho de 2012

EMARANHADO DO EXISTIR - ANO 02 – Nº 492


EMARANHADO DO EXISTIR

Foto colhida em Torres, RS, em 31/10/2010.


A alegria transborda o coração daqueles que, mergulhados na escuridão de seu emaranhado, existir percebem que sempre há possibilidades à frente e se encorajam a levantar seu olhar. A escuridão não dura para sempre, mas sempre haverá uma luz, por pequenina que seja, um pouco mais adiante!

Votos de uma terça-feira de realizações humanas!
DESTAQUE DO DIA

Nascimento de Meinong  (159 anos)

Alexius Meinong nasceu em Lemberg, Austria a 17 de julho de 1853 e morreu em Graz, Austria a 27 de novembro de 1920. Foi um filósofo austríaco cuja notoriedade se deve, em grande parte, a formulação de uma teoria de objetos não-existentes, duramente atacada por Bertrand Russell (não obstante o seu profundo respeito pela obra de Meinong). A maior parte da carreira de Meinong concentrou-se na Universidade de Graz (1882-1920), onde ajudou a estabelecer um importante centro de pesquisa em psicologia e filosofia -- em particular, lógica e metafísica –- conhecido como Escola de Graz. Um dos resultados dessa escola foi precisamente a Teoria dos Objetos (Gegenstandstheorie) de Meinong. Meinong distingue sua teoria dos objetos da metafísica numa espécie de slogan: o preconceito da metafísica tradicional (incluindo a de seu professor, Franz Brentano ) em favor do atual. Para Meinong, "a totalidade do que existe, incluindo o que existiu e existirá, é infinitamente menor em comparação com a totalidade dos objetos de conhecimento".[1]


[1] ALEXIUS MEINONG. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexius_Meinong. Acesso em 17 jul 2012.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Entre pedras - ANO 02 – Nº 491


ENTRE PEDRAS

Foto colhida em Torres, RS, em 20/08/2011.

Tem certos dias em que o único caminho que vislumbramos para a nossa jornada aparece entre dois paredões de pedras. Não há horizontes para esquerda ou para a direita. O jeito é seguir em frente com a esperança de adiante os paredões se abram e nos permitam respirar outras possibilidades.

Votos de uma boa semana!
DESTAQUE DO DIA

Início do calendário Islâmico (1433 anos)

O calendário islâmico ou calendário hegírico é um calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias com um total de cerca de 354 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira - a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr do sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar.
Este calendário baseado no ano lunar não corresponde aos calendários do ano solar. Os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa em relação aos calendários baseados no ano solar, como o Calendário Gregoriano, por exemplo. Uma vez que o calendário islâmico é cerca de 11 dias mais curto que o calendário solar, os feriados muçulmanos acabam por circular por todas as estações. O ano atual para os islâmicos é o de 1433.[1]


[1] CALENDÁRIO ISLÂMICO. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_isl%C3%A2mico. Acesso em 16 jul 2012.

domingo, 15 de julho de 2012

Cores e cores - ANO 02 – Nº 490


CORES E CORES

Foto colhida em Jaguarão, RS, em 19/02/2008.


Às vezes nos damos conta de que nossa criatividade se inspira na criatividade da natureza. Na foto do prédio de Jaguarão, não é simples estabelecer o limite entre a criatividade do ser humano e a da natureza. Não parece que uma é a continuação da outra?

Um domingo de intensa criatividade... e uma e de outra!
DESTAQUE DO DIA

Nascimento de Benjamin (120 anos)

Walter Benedix Schönflies Benjamin nasceu em Berlim a 15 de julho de 1892 e morreu em Portbou a 27 de setembro de 1940. Foi um ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo judeu alemão. Associado à Escola de Frankfurt e à Teoria Crítica, foi fortemente inspirado tanto por autores marxistas, como Georg Lukács e Bertolt Brecht, como pelo místico judaico Gershom Scholem. Conhecedor profundo da língua e cultura francesas, traduziu para o alemão importantes obras como Quadros Parisienses de Charles Baudelaire e Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust. O seu trabalho, combinando ideias aparentemente antagônicas do idealismo alemão, do materialismo dialético e do misticismo judaico, constitui um contributo original para a teoria estética.

Benjamin tinha seu ensaio “A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica” na conta de primeira grande teoria materialista da arte. O ponto central desse estudo encontra-se na análise das causas e consequências da destruição da “aura” que envolve as obras de arte, enquanto objetos individualizados e únicos. Com o progresso das técnicas de reprodução, sobretudo do cinema, a aura, dissolvendo-se nas várias reproduções do original, destituiria a obra de arte de seu status de raridade. Para Benjamin, a partir do momento em que a obra fica excluída da atmosfera aristocrática e religiosa, que fazem dela uma coisa para poucos e um objeto de culto, a dissolução da aura atinge dimensões sociais. Essas dimensões seriam resultantes da estreita relação existente entre as transformações técnicas da sociedade e as modificações da percepção estética. A perda da aura e as consequências sociais resultantes desse fato são particularmente sensíveis no cinema, no qual a reprodução de uma obra de arte carrega consigo a possibilidade de uma radical mudança qualitativa na relação das massas com a arte. Embora o cinema, diz Walter Benjamin, exija o uso de toda a personalidade viva do homem, este priva-se de sua aura.[1]


[1] WALTER BENJAMIN. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Benjamin. Acesso em 15 jul 2012.

sábado, 14 de julho de 2012

Também de flores - ANO 02 – Nº 489


TAMBÉM DE FLORES

Foto colhida em Porto Alegre, RS, 19/11/2009.


A vida também é feita de flores. Há que encantar-se com a beleza delas que não nos permite passar impunes. Quem sabe a beleza da alma humana possa também provocar cumplicidade por quem se passa!

Um sábado de repouso (para muitos, de trabalho)!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Caminhos de pedras - ANO 02 – Nº 488


CAMINHOS DE PEDRAS

Foto colhida no IPA, Porto Alegre, RS, em 18/06/2011.


Os caminhos, muitas vezes, são feitos de pedras duras e irregulares. É necessário tomar todo o cuidado. É comum fixarmos nosso olhar na dureza do caminho e esquecermos-nos de olhar ao redor. Aqui e ali pode haver um banco para sentar ou contemplar as árvores, contendo um universo pleno de vida, que nos envolvem. É preciso cuidado, mas também é preciso levantar a cabeça!

Votos de uma sexta-feira treze repleta de satisfações!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Na água - ANO 02 – Nº 487


NA ÁGUA

Foto colhida em Torres, RS, 02/02/2011, no Parque da Guarita idealizado
pelo ambientalista José Lutzenberger.
  
Nem tudo quem vive na água é peixe: há plantas que só sobrevivem no meio líquido. O exemplo da foto sinaliza uma diversidade delas, cujo habitat é uma lagoa. Sua vitalidade depende da quantidade da água – se o nível baixar, morrem; se o nível subir, também morrem. Qual é o nível suportável para o ser humano?

Votos de uma quinta-feira de realizações humanas!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Harmonia - ANO 02 – Nº 486


HARMONIA

Foto colhida no Parque da Guarita, Torres, RS, 02/02/2011.
  
Ao encontrar seu alimento, as aves se reúnem e convivem harmoniosamente. Quem sabe, não encontramos nisso uma lição sobre a harmonia entre nós: construir a possibilidade para que todas as pessoas encontrem o seu alimento, sem necessidade de guerras.

Que nossa quarta-feira seja de harmonias!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Já andamos - ANO 02 – Nº 485


JÁ ANDAMOS

Foto colhida em Torres, RS, em 20/08/2011.


Quando paramos um pouquinho e olhamos pelo retrovisor, percebemos a caminhada percorrida. Ela fala de nossa identidade e sinaliza por onde avançamos. É impossível negar a imagem que aparece no retrovisor. É impossível parar nesse ponto!

Votos de uma terça-feira de muito avançar!