CHATO
ANO 01 – Nº 358
Uma belíssima cerimônia de formatura em um ambiente agradável e evento impecável. O formando, Alexander Almeida Cramer, do curso de Administração do Centro Universitário Metodista, do IPA. Ana e eu fomos ao evento com muita alegria, pois temos acompanhado a vida do Alexander como aluno, funcionário da Instituição e irmão de fé. Mais uma vez, cumprimentos ao novo Administrador.
Entretanto, na fileira de poltronas atrás de onde sentamos, estava um cidadão cujo telefone celular tocava quase regulamente a cada quinze minutos. Isso, por si só, já representava um desrespeito aos formandos, à plateia e à solenidade, como um todo. Não há coisa tão chata como um celular tocando no meio de uma plateia. O pior é que o cidadão insistia em atendê-lo, todas às vezes, falando, ali mesmo, em voz alta o suficiente para que o entorno acompanhasse a sua conversa. Essa é uma situação à qual costumo dizer que o sujeito é chato e por apreciar esse perfil, entrou duas vezes na fila da chatice.
Noutras oportunidades já falei sobre esse assunto aqui no blog. É impressionante como há pessoas que simplesmente confundem um meio de comunicação com instrumento vital. São tão dependentes do celular e da internet que seu existir se resume a estar conectado em tempo integral. Não são capazes de perceber o ridículo a que se expõem, publicando suas particularidades e até intimidades. Mesmo que esse seja o seu propósito é necessário considerar que vivemos em sociedade na qual há pessoas que não estão interessadas em conhecer seus negócios, sua vida privada, suas relações extraconjugais, seu círculo de amigos etc. Considero que tais pessoas deveriam permanecer reclusas em ambientes herméticos e isoladas, pois o mínimo que se espera, numa solenidade de tal importância, é respeito e consideração.
A propósito, recebi um vídeo, enviado pelo meu sobrinho Mateus Canfield, que ilustra bastante essa mania contemporânea de estar conectado em tempo integral. Vale a pena conferir: http://www.youtube.com/watch?v=kWDq7zfPO4c
Depois desse desabaro, quase raivoso, votos e um ótimo sábado!
DESTAQUE DO DIA
Nascimento de Chartier (144 anos)
Émile-Auguste Chartier nasceu em Mortagne-au-Perche a 3 de março de 1868 e morreu em Le Vésinet a 2 de junho de 1951, cujo pseudônimo literário era Alain, foi um jornalista, ensaísta e filósofo francês. Ao longo de sua vida utilizará também outros pseudônimos. No plano político, engajou-se no movimento radical, em favor de uma república liberal, estritamente controlada pelo povo.
Até o fim dos anos 1930, sua obra foi guiada pela luta pacifista e contra a ascensão dos fascismos. Em 1934, tornou-se um dos fundadores do Comitê de Vigilância dos Intelectuais Antifascistas (CVIA).
Sua obra não tem caráter sistemático, mas procura, sobretudo despertar a reflexão. A partir de 1906 escreveu artigos curtos, inspirados na atualidade e nos fatos da vida quotidiana, no estilo conciso que o caracterizava, que abordam quase todas as áreas. Essa forma apreciada pelo grande público, o que, entretanto, provocou que alguns críticos se desinteressassem de um estudo mais aprofundado de sua obra filosófica. Suas principais influências foram Platão, Descartes, Kant e Auguste Comte — mas ele se dizia, antes de tudo, um discípulo de Jules Lagneau (1851 - 1894), seu primeiro professor de filosofia.[1]
[1] ÉMILE-AUGUSTE CHARTIER. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile-Auguste_Chartier. Acesso em 3 mar 2012.
Muito prezado colega Garin,
ResponderExcluirno vou comentar as chatices do chato de ontem à noite. Sirvo-me de teu blogue para fazer de meu comentário uma homenagem ao Alexander de Almeida Cramer pela conquista do grau acadêmico.
Para ele e ao Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão que o tem como ‘o administrador’.
Um bom sábado
attico chassot
Amigo Chassot,
Excluiro Alexander merece os nossos cumprimentos: ele é um batalhador.
Um abraço,
Garin