terça-feira, 18 de outubro de 2011

A BAGAGEM
ANO 01 – Nº 221
A viagem terminou. Era hora de descarregar as bagagens e retomar o ritmo cotidiano. Quando comecei a retirar as malas percebi quanta coisa não foi utilizada. Mais ou menos a metade do que foi não precisaria ter ido e só aumentou o peso para carregar.
A decepção por não ter utilizado o que levei na viagem me fez refletir sobre outra dimensão das bagagens. Assim como acumulamos coisas para levar/usar numa viagem fazemos o mesmo na viagem da vida. Acabamos carregando coisas que pesam muito e que nem são úteis  depois. Refiro-me a sentimentos que só atrapalham nossa convivência com as outras pessoas e com o nosso ser em si. Ódios, ressentimentos, desconfianças, falsos julgamentos, preconceitos etc. Se os usamos, só atrapalham. Se não os usamos, pesam no coração e amargam nosso andar pelo mundo.
Sempre acho que dá para deixar de lado mais uma parte da bagagem: não vai fazer falta!

DESTAQUE DO DIA
Morte de Ortega Y Gasset (56 ano)
José Ortega y Gasset[1] nasceu em Madrid a 9 de maio de 1883 e faleceu na mesma cidade em 18 de outubro de 1955. Filósofo espanhol, atuou como ativista político e como jornalista. Famosa frase: "Debaixo de toda vida contemporânea se encontra latente uma injustiça."
A família de sua mãe, Dolores Gasset, era proprietária do jornal “El Imparcial”. Seu pai, José Ortega Munilla, era jornalista e diretor desse jornal. Quando criança, Ortega y Gasset estudou em Madrid, mas foi enviado logo cedo, pela família, para cursar o bacharelado em um colégio jesuítas de Málaga, fato ao qual o filósofo atribui uma forte reação sua a esse tipo de educação e o projeto pessoal de reforma da filosofia, tal qual um outro conhecido estudante de colégio jesuíta, René Descartes, no século XVII.


[1] JOSÉ ORTEGA Y GASSET (ilustração e texto). Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Ortega_y_Gasset. Acesso em 17 out 2011.

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