quarta-feira, 26 de outubro de 2011


O MUNDO MINÚSCULO
ANO 01 – Nº 229

Participo do VIII Seminário Internacional de Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente. É um mundo tão minúsculo que exige equipamentos de altíssima tecnologia para que seja identificado, mas que pode ser determinante para a resistência de materiais e personalização de tratamentos de saúde. Pode se dizer que se trata de uma fronteira do conhecimento na qual as pesquisas cotidianas determinam avanços para facilitar a vida do ser humano, especialmente no tratamento da saúde. As nanopartículas existem na natureza, mas só recentemente o desenvolvimento tecnológico tem possibilitado a sua manipulação. O tratamento de doenças importantes como o do câncer começam a receber investimentos em pesquisas para se ter melhores resultados. É essa tecnologia que poderá particularizar o tratamento de determinadas moléstias, sem que um medicamento cause efeitos colaterais.

Quando percebemos essas possibilidades descobrimos que o conhecimento humano ainda é limitado e nos coloca uma multidão de questões a respeito do que é possível realizar utilizando esse minúsculo mundo. Os questionamentos de antigos filósofos, sobre o princípio motor fundamental da existência podem encontrar novos encaminhamentos a partir da nanotecnologia. De fato, a existência ainda é um grande ponto de interrogação e a sede de conhecimento humano não tem limites.

DESTAQUE DO DIA
Dia da Cruz Vermelha

O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho[1] é um movimento internacional humanitário com aproximadamente 97 milhões de voluntários mundialmente. Seu objetivo é proteger a vida e a saúde humana, e prevenir e aliviar sofrimento humano, sem discriminação baseado em nacionalidade, raça, sexo, religião, classe social ou opiniões políticas.



[1] MOVIMENTO INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA E DO CRESCENTE VERMELHO (ilustração e texto). Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Internacional_da_Cruz_Vermelha_e_do_Crescente_Vermelho. Acesso em 25 out 2011.




CONVITE ESPECIAL


Acontece no próximo sábado, o IV Colóquio de Pesquisa da História do Metodismo no Rio Grande do Sul, no auditório Oscar Machado do IPA. A entrada é livre e todos são convidados:





2 comentários:

  1. Muito estimado colega Garin,
    só um filósofo como tu, antenado com a Historia e Filosofia da Ciência, pode – ao envolver-se em Simpósio de Nanotecnologia –, alertar-nos para os primórdios (pelos menos no Ocidente) quando antiguidade grega acreditava-se que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, chegar-se-ia a um ponto onde partículas, cada vez menores, seriam invisíveis ao olho humano e, segundo alguns pensadores, indivisíveis. Foi quando surgiu entre os filósofos gregos o termo atomismo, ponto de partida para a nanotecnologia que ora te envolve.
    Parmênides ao propor a teoria da unidade e imutabilidade do ser, esta, estava em constante mutação através dos postulados de Heráclito.
    Já há 2500 A.P. Leucipo de Mileto e seu discípulo Demócrito de Abdera, tido como pai do atomismo grego, discorreram sobre a natureza da matéria de forma elegante e precisa.
    Obrigado, por fazeres tão oportuna conexão.
    attico chassot
    http://mestrechassot.blogspot.com

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  2. Caro Chassot,

    como sempre falei aqui, os teus comentários qualificam o meu blog. Como escrevi a postagem em meio a uma palestra, lembrei desses elementos, mas não consegui realizar um texto mais completo. Mais uma vez, muito obrigado pela tua sabedoria em adicionar conhecimentos tão importantes para a reflexão sobre o atomismo.

    Um grande abraço,

    Garin

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