sábado, 3 de dezembro de 2011

RECOMEÇAR A ESPERANÇA
(a propósito do Advento)

ANO 01 – Nº 267

Apesar dos mesmos clamores
Apesar dos mesmos horrores
Apesar dos mesmos dissabores
Um louvor se faz ouvir.

Apesar dos mesmos homens
Apesar das mesmas fomes
Apesar dos mesmos senhores
Um sorriso se faz sentir.

Apesar dos mesmos acertos
Apesar dos mesmos consertos
Apesar dos mesmos desertos
Uma luz se vê brilhar.

Apesar dos mesmos esquemas
Apesar dos mesmos problemas
Apesar dos mesmos teoremas
Há uma alegria no ar.

Apesar dos mesmos cansaços
Apesar dos mesmos abraços
Apesar dos mesmos laços
Há uma criança nascendo.

Apesar dos mesmos lugares
Apesar dos mesmos olhares
Apesar dos mesmos fatores
Uma esperança se mantém.

Apesar das mesmas vozes
Apesar dos mesmos algozes
Apesar dos mesmos autores
Há um novo recomeçar.
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DESTAQUE DO DIA1

Primeiro transplante de coração 1967 (44 anos)

Christian Neethling Barnard[1] (Beaufort West, 8 de Novembro de 1922 - Paphos, Chipre, 2 de Setembro de 2001) foi um cirurgião sul-africano, o primeiro a realizar um transplante de coração em 3 de Dezembro de 1967. O paciente morreu em poucos dias, mas o do segundo transplante viveu 594 dias após a operação. Chama-se transplantação, ou simplesmente transplante, o ato de colher um órgão ou tecido, ou parte deles, de um indivíduo (doador) e implantá-lo(s) em outro indivíduo (receptor) (ou, no caso de tecidos, no próprio doador).




[1] CRISTIAN BARNARD. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Christian_Barnard. acesso em 3 dez 2011.

2 comentários:

  1. Meu caro Garin,
    senti a ausência de tua mensagem ao cantar dos galos em Imperatriz. Agora, neste sábado de extensos peregrinares, já estou em Brasília, onde leio teu poetar pelo advento.
    Recordo muito do feito então inimaginável do dr Barnard. Foi algo memorável, Obrigado pela evocação.
    Uma boa liturgia no acendimento da segunda vela na coroa do advento,

    attico chassot

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  2. Caro Chassot,

    as notícias que recebia dos feitos do Dr. Barnard sempre me impressionaram pela ousadia. Quando ainda estudava no Ginásio, um professor de Ciências da Natureza me incentiva a seguir a carreira de "cientista". Decepcionei-o quando lhe respondi que desejava ser religioso.

    Um abraço,

    Garin

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