Dias atrás ouvia um jornalista fazendo um comentário na rádio sobre as redes sociais. Entre outras coisas, ele disse que uma pessoa necessita hoje estar integrada às redes sociais, do contrário, é como se ela não existisse. Seguindo essa visão, a integração à vida virtual é condição indispensável para que alguém possa ser considerada “existente”. Como exemplo, a conhecida revista Time escolheu Mark Zuckerberg como pessoa do ano 2010, o criador do facebook.
Será isto um absurdo ou o jornalista está coberto de razão?
Vamos considerar algumas variantes. Digamos que alguém seja completamente avesso ao mundo virtual. Será que esta pessoa conseguiria se movimentar hoje no mundo urbano? Como faria para receber seus pagamentos e pagar suas contas? Como se comunicaria com os seus familiares e amigos espalhados em regiões distantes do planeta?
Seguindo essa reflexão, não há como fugir completamente do mundo virtual. Com mais ou menos resistências, qualquer pessoa necessita ter alguma habilidade nessa área, pelo menos quem reside no meio urbano.
No outro extremo, temos notícias de pessoas que estão presas a este mundo virtual. Uma pessoa me falou, dias atrás, que há internautas tão viciados que confundem sua existência física com uma “segunda vida”.
Por mais que nos empolguemos com as facilidades do mundo virtual, não podemos negar que a nossa existência física está constituída de corpo, alma, emoções, paixões, crenças, etc. e que é esta que verdadeiramente conta. Se nosso corpo é atingido, sentimos, tanto física como emocionalmente. Mas se nossa alma é ferida, nosso corpo também dói. Mesmo que, contemporaneamente, estejamos relacionados com a virtualidade, é pelo mundo aque percebemos tudo, até o mundo virtual. Quando desmerecemos nossa “realidade física” e privilegiamos a “virtualidade”, perdemos a dimensão mais preciosa de nossas vidas.
Um forte abraço, e boa segunda-feira!
Meu caro Garin,
ResponderExcluirmais uma vez a sabedoria primeva tem a receita: nem tanto ao céu e nem tanto ao mar: A recomendação de Dédalo a Ícaro. Se não aderirmos ao mundo internético, corremos o risco de uma vida (cultural) vegetativa. Se formos demais ao pote, tornamo-nos aditos, cerceando uma vida sadia.
Obrigado por estas que se fazem lições da madrugada,
e uma santa semana santa
attico chassot
Caro Chassot,
ResponderExcluirpercebo que hoje estás me acompanhando na madrugada: é muito vom ver o dia começar!
Obrigado pela tua visita. Também te desejo uma semana cheia de comemorações, a começar pelo jantar de hoje (tua blogada de hoje: http://mestrechassot.blogspot.com/
Um abraço,
Garin
Vero! As redes são ótimas para compartilharmos informações, mas nada substitui o "olhos nos olhos", tampouco um forte abraço à la Mario Pirata - "Em carne, osso, umbigo e pescoço".
ResponderExcluirOi Rejane,
ResponderExcluirobrigado pela "força"! Pois é, entrei nas redes sociais - espero não me estrepar. Na primeira tentativa acabei travando o Facebook. Tive que fazer novo perfil "Norberto da C. Garin" - esse é o que está valendo.
Obrigado pelo comentário. Também acho que nada substitui o contato "cara-a-cara" como dizemos, os gaúchos macanudos.
Um abraço,
Garin
Olá Garin!
ResponderExcluirSou uma aficcionada do mundo virtual e embora viva intensamente essa vida nossa d carne, osso e emoções c todo empenho, coragem e vísceras, também envolvo-me com as novas tecnologias c mt gosto e dedicação. Uso e-mails, msn, orkut, sonico, facebook, blogs, skipe e todas as novidades midiátias afins sem nenhum problema e bastante empolgação. Tb estudo mt sobre seu uso pedagógico na escola pública. Acredito q as TICs têm mt a contribuir para o processo d novas ensinagens bem como na gestão das aprendizagens.
Abração!!!
Cara Ana Lucia,
ResponderExcluircomecei a gostar das TICs quando fiz minha formação para professor de EAD: gostei muito. O que mais me chamou a atenção foi o fato de que a gente pode estar em contato permanente com os alunos, mesmo depois que a aula (presencial) acaba.
Um abraço!
Garin