O HÓSPEDE
ANO 01 – Nº 198
Você já hospedou alguém em sua casa? Então você tem noção das questões que isto implica: Será que a pessoa come qualquer coisa? Será que é chato? Será que ele vai ‘me alugar’ o tempo todo? Será que vou conseguir agradá-lo? Será que a pessoa vai sair satisfeita? Será que...?
É..., pensando bem, muitas vezes sai mais barato pagar um hotel do que se arriscar neste tipo de ‘aventura’. Cada pessoa tem seus hábitos. Cada um de nós tem sua rotina, corrida, pouco tempo. Quando tinha cinco anos, minha família hospedou um seminarista. Foi uma experiência interessante. Para mim significava uma pessoa que me dava atenção, brincava comigo. Antes de se despedir, me presenteou com uma mini-cuia e uma miniatura de bomba de chimarrão, que minha mãe sempre guardou para mim. Mas era diferente, década de 1950, interior do Estado, cidade pacata, sem televisão, telefone, rádio ou computador.
Qual seria seu sentimento se tivesse que hospedar uma pessoa em sua casa?
Pois é, mas eu quero lhe falar de outro tipo de hóspede. Como é ser o hospedeiro do Cristo? O que significa tê-lo como morador de seu lar, permanentemente? Será que Ele seria um intruso que sempre estaria se metendo nas decisões que deseja tomar? Seria Ele um incômodo na hora das refeições, lembrando-lhe dos famintos e dos desnutridos da sua rua? Seria um ‘chato’ sempre a lembrar das pessoas que não têm casa? Será que Ele estaria sempre ‘lhe alugando’ para fazer a Sua vontade? Será que você precisaria se esforçar para agradá-lo com suas atitudes ou o seu procedimento o agradaria sempre? Em síntese, Cristo seria um morador ou um intruso no seu lar?
DESTAQUE DO DIA
A Paz de Augsburgo (456 anos)
A Paz de Augsburgo[1] foi um tratado assinado entre Carlos V e as forças da Liga de Esmalcalda em 25 de Setembro de 1555 na cidade de Augsburgo, na atual Alemanha. O resultado da Paz de Augsburgo foi o estabelecimento da tolerância oficial dos Luteranos no sacro império romano. De acordo com a política de cuius regio, eius religio, a religião (Católica ou Luterana) do príncipe (eleitor) da região seria aquela a que os súbditos desse príncipe se deveriam converter. Foi concedido um período de transição no qual os súbditos puderam escolher se não preferiam mudar-se com família e haveres para uma região governada por um príncipe da religião de sua escolha (Artigo 24: "No caso de os nossos súbditos, quer pertencentes à velha religião ou à confissão de Augsburgo, pretendam deixar suas casas com suas mulheres e crianças por forma a assentar noutra, eles não serão impedidos quer na venda do seu imobiliário desde que pagas as devidas taxas, nem magoados na sua honra"). As divisões religiosas criadas pela Paz de Augsburgo deixaram a região politicamente fragmentada até bem depois de outras nações-estados se terem unido (Inglaterra, França, Áustria-Hungria etc.), desta forma enfraquecendo a Alemanha como potência mundial até ao final do século XIX (apenas em 1871). Alguns historiadores acham que foi por causa deste atraso na unificação que se verificou um extremo nacionalismo alemão nos séculos XIX e XX, o que levou indiretamente à Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial.
Dia da Radiodifusão
No Brasil, a primeira transmissão foi realizada no centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922, em que o presidente Epitácio Pessoa, acompanhado pelos reis da Bélgica, Alberto I e Isabel, abriu a Exposição do Centenário no Rio de Janeiro. O discurso de abertura de Epitácio Pessoa foi transmitido para receptores instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo, através de uma antena instalada no Corcovado. No mesmo dia, à noite, a ópera O Guarani, de Carlos Gomes, foi transmitida do Teatro Municipal para alto-falantes instalados na exposição, assombrando a população ali presente. Era o começo da primeira estação de rádio do Brasil: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Fundada por Roquette-Pinto[2], a emissora foi doada ao governo em 1936 e existe até hoje, mas com o nome de Rádio MEC. A data é em homenagem ao fundador, Edgar Roquette-Pinto, nascido no Rio de Janeiro a 25 de setembro de 1884 e falecido na mesma cidade a18 de outubro de 1954.
Meu caro Garin,
ResponderExcluiristo do hóspede tem todas as nuances que elencas e quanto este convidado especial que hospedas, não me atrevo a opinar.
Obrigado por lembrares o ‘radio’, pois o prefiro à televisão.
Um bom primeiro domingo, que já se faz radioso em nossa Porto Alegre,
achassot
Caro Chassot,
ResponderExcluirtambém tenho preferência pelo rádio: é mais imediato e oportuniza uma matéria mais completa e melhor comentada.
Um grande abraço.
Garin