SERÁ MÁGICO
Conversando com uma
pessoa, semana passada, ela usou uma expressão que sintetiza boa parte dos
nossos desejos. Disse ela: “seria tão bom se as nossas dificuldades pudessem
ser resolvidas de forma mágica!” De fato, nosso pensamento vagueia,
seguidamente, buscando soluções rápidas, fáceis e eficientes para situações
pessoais e coletivas. São as nossas visões. Caso não as tivéssemos, nossas
vidas seriam muito pobres.
O profeta Isaías teve
uma visão, certa vez, a respeito de Jerusalém. Nela, o profeta percebia todos
os povos, caminhando em direção à cidade santa. Era uma caminhada pacífica, na
qual as nações abriam mão da guerra. Suas armas de combate seriam convertidas
em instrumentos de trabalho. Os povos que participavam desta caminhada faziam
um pacto de não violência. As invasões e agressões seriam suspensas e todos
andariam na “luz do Senhor”.
Na profecia de Isaías,
o apelo era na direção da construção de um mundo de paz. A visão era uma
antecipação daquilo que deveria acontecer com as nações que assumiam o pacto.
Não se tratava de uma ‘paz mágica’. Deveria ser construída com relhas de arado
e podadeiras. Pressupunha o aparelhamento das pessoas e nações para uma
atividade produtiva.
Seguidamente temos
visões. Muitas delas inúteis porque desejam soluções fáceis e mágicas.
Necessitamos transformar nossas visões em elementos de esperança para a
edificação de um tempo novo. Um tempo sem violência, sem guerras e com
oportunidade de trabalho e produção para todas as pessoas que desejarem.
Precisamos converter os equipamentos de guerra e violência, em instrumentos de
trabalho.
Ele julgará entre os povos e corrigirá
muitas nações;
estas converterão as suas espadas em relhas
de
arados e suas lanças, em podadeiras; uma
nação
não levantará a espada contra outra nação,
nem
aprenderão mais a guerra. (Is 2.4)
DESTAQUE
DO DIA
Nascimento de ibn
Khaldun (680 anos)
Abu Zayd 'Abd al-Rahman ibn Muhammad ibn Khaldun al-Hadrami ou Ibn Khaldun nasceu em Túnis a 27 de Maio de
1332/ah732 e morreu no Cairo a 17 de
Março de 1406/ah808. Foi um polímata árabe — astrônomo, economista,
historiador, jurista islâmico, advogado islâmico, erudito islâmico, teólogo
islâmico, hafiz, matemático, estrategista militar, nutricionista, filósofo,
cientista social e estadista. Ele é considerado um precursor de várias
disciplinas científicas sociais: demografia, história cultural, historiografia,
filosofia da história, e sociologia. Ele também é considerado um dos
precursores da moderna economia, ao lado do antigo erudito indiano Chanakya.
Ibn Khaldun é considerado por muitos como o pai de várias destas disciplinas e
das ciências sociais em geral, por ter antecipado muitos elementos dessas
disciplinas séculos antes de terem sido fundadas no Ocidente. É mais conhecido
por seu Muqaddimah (conhecido como Prolegômenos no Ocidente), o primeiro volume
de seu livro sobre a história universal, Kitab al-Ibar.[1]
Mestre e Amigo,
ResponderExcluirlendo tuas palavras, nesta manhã fria de domingo, ficou "martelando" na minha mente a frase: Suas armas de combate seriam convertidas em instrumentos de trabalho. Que mundo maravilhoso teremos quando os Homens derem-se conta disto. Grande abraço.
Desculpe Garin... Jaime Gross Garcia
ExcluirCaro Jaime,
Excluiresse é o sonho que alimenta nossas esperanças e nos faz sair todos os dias para nossa faina diária.
Um abraço,
Garin