terça-feira, 12 de julho de 2011

RUA SEM SAÍDA


Precisava chegar, com pressa, a um determinado endereço. Antes de sair, pesquisei todos os detalhes no mapa. Quando cheguei perto, percebi que os cuidados que havia tomado, não foram suficientes. Tentei entrar numa rua, mas era contra-mão. Avancei mais um quarteirão e quando dobrei à direita havia uma placa onde se lia “Rua sem saída”.
A cidade é como se fosse a nossa própria vida. Os sinais de trânsito sãos os avisos momentâneos que nos desafiam a parar, esperar ou avançar. Os animais, pessoas, construções, buracos e carros, são os complicadores de cada dia. As ruas são os caminhos que encontramos para ir e voltar. As placas são as advertências que a vida nos apresenta. Embora o nosso desejo seja alcançar determinados objetivos, não chegaremos lá sem considerar todos os complicadores que encontramos pelo caminho. Não podemos, simplesmente, sair correndo pelo meio da rua para chegar depressa ao local desejado. O mínimo que vai acontecer é um atropelamento. Muitos dos nossos planos acabam encontrando uma placa de ‘sem saída’. É hora de retomarmos nossos pensamentos e desejos. Assim como nossos objetivos são válidos, também são importantes os meios que utilizamos para alcançá-los. Quando andamos, torna-se fundamental não só o objetivo como também o caminho que escolhemos. Sobretudo, é importante considera que sempre somos desafiados a andar com cuidados, considerando o respeito e o amor que temos para como o outro(a).

DESTAQUE DO DIA
Falecimento de Erasmo de Roterdã[1]
Erasmo de Roterdã, nasceu em Roterdã, Holanda, a 27 de outubro de 1466 e faleceu em Basiléia, Suíça, em 12 de julho de 1536, há 475 anos. Grande humanista e teólogo, fez seus votos monásticos com vinte e cinco anos. Procurou fazer uma carreira própria. Crítico dos abusos do clero católico, trocou correspondência com o reformador Martinho Lutero. Sua obra mais conhecida é o Elogio à Loucura dedicada à Thomas Morus.





[1] Ilustração disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Erasmo_de_Roterd%C3%A3o. acesso em: 09 jul 2011.

2 comentários:

  1. Sinto uma dor infinita
    Das ruas de Porto Alegre
    Onde jamais passarei...
    Não como na lembrar Quintana.
    Mais um Reformador que termina sua vida na Suíça. Este país e Holanda eram no começo da Modernidade paraísos de liberdades.
    ¿Seria esta a causa?
    Um bom dia conciliar brasiliense
    attico chassot

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  2. Caro Chassot,

    esses países da Europa acolheram muito bem os ventos reformadores e ofereceram condições para as liberdades religiosas se consolidassem.

    Um abraço,

    Garin

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