quinta-feira, 4 de agosto de 2011


A MOCHILA
ANO 01 – Nº 146
Hora de sair para a aula. Separei os livros, tomei o computador, reuni os materiais que havia preparado, o estojo com o apagador e pinceis e juntei a mochila que estava ao chão. Olhei para a montanha de livros[1], dos outros materiais que pretendia levar e percebi que não eram compatíveis. A mochila era pequena para a quantidade de coisas ou o material que reuni era demais. De qualquer maneira não dava! Pensei um pouco, deixei a imaginação passear, lembrei uma expressão que escutei, há mais de dez anos, de uma colega de trabalho: “mas tu não tentaste, não é?”.
Comecei organizando livros e matérias por volumes. Separei aquilo que precisava de um espaço maior por causa de extensão. Relacionei as coisas miúdas e separei tudo em partes. Depois, coloquei os maiores volumes e fui acomodando a miudeza entre as frestas que sobraram. Pronto! Lá estava tudo acomodadinho e a mochila devidamente fechada!
Em primeiro lugar é necessário conceder tempo à imaginação, deixar a criatividade ‘relaxar’. A mente percorre caminhos que antes não percebíamos. Busca dados fantásticos de passado e acomoda elementos da realidade atual. Compõe cenários que antes não tínhamos ideia e propõe soluções inimagináveis à primeira vista. Depois é necessário paciência e um pouco de jeito. Assim, conseguimos ajeitar o inajeitável[2].
Essa magnífica capacidade que a mente possui de encontrar caminhos só aparece quando desafiada ao limite das possibilidades. É claro, que nesse exemplo, não houve limites, mas quando pressionada assim, é capaz de enxergar o invisível, perceber o imperceptível, organizar o a desordem. Nunca mais havia pensado naquela expressão da colega. Resgatada pela mente desafiada, surgiu como possibilidade para o impossível.
É. Espero não esquecer essa dica: ainda não testaste, não?

  

DESTAQUE DO DIA

Morte de Anita Garibaldi (162 anos)

Ana Maria de Jesus Ribeiro[3], mais conhecida como Anita Garibaldi, nascida em Laguna a 30 de agosto de 1821 faleceu em Mandriole, na Itália a 4 de agosto de 1849. Companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, ficou conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da época. Durante a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, o italiano Giuseppe Garibaldi, a serviço da República Rio-Grandense, participou da tomada do porto de Laguna, na então província de Santa Catarina, onde conheceu Anita, que se apaixonou e decidiu lutar pela independência gaúcha e de outros territórios.



[2] Temo não dicionarizado, mas que aqui significa impossível de ajeitar.
[3] Anita Garibaldi. (ilustração e texto). Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Maria_de_Jesus_Ribeiro. acesso em 2 ago 2011.

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