segunda-feira, 15 de agosto de 2011



POR ONDE VOU
ANO 01 – Nº 157
Sábado passado foi a minha primeira aula com a nova turma dos mestrados em Reabilitação e Inclusão e o de Biociência e Reabilitação do Centro Universitário Metodista, do IPA. Estamos atuando em quatro colegas enquanto a Profa. Dra. Ana Paula Jacobus aguarda a sua viagem para a Pensilvânia, onde irá realizar seu estudos de pós-doutorado. A disciplina é Bioética[1].
A parte introdutória é constituída dos fundamentos da ética. Não é possível falar-se de bioética sem nos referenciarmos à ética, à moral, à deontologia. Depois das apresentações, inclusive dos protagonistas da turma (professores e mestrandos) entramos na parte mais gostosa da aula, os embates e os debates sobre moral e ética. Percebemos a dificuldade que repousa sobre o ser humano quando tenta ancorar todas as suas decisões sobre bases fundamentais.
Se adotamos o Imperativo Categórico de Kant, que manda transformar todas as nossas assertivas e decisões em leis universais, independente dos respectivos contextos, logo nos damos mal ao estabelecemos a ‘vida’ como bem maior. De outra sorte, ao agirmos assim e nos defrontarmos entre a preservação de vidas diversas, qual é a mais valiosa: a minha; a dos componentes do meu grupo; a dos habitantes do meu país; a dos animais; a da biodiversidade? Há situações que terminantemente é necessário tomar uma decisão entre o ‘isso’ e o ‘aquilo’ e, nesse momento, não é possível consultar códigos, nem buscar fundamentações teóricas: é necessário julgar e agir.
Outro exemplo é o imperativo do amor, herdado do cristianismo: ama a teu próximo como a ti mesmo. Ainda que nos pareça um princípio infalível, tem as suas deficiências. Ele funciona perfeitamente bem quando estamos numa convivência social de certa regularidade. Quando estamos enfrentando o mal, personificado em sistemas e corporações, as dificuldades começam a aparecer. Na dimensão da ética animal e da biodiversidade, a aplicação desse preceito encontra problemas.
Bem, não é meu objetivo descrever a aula que tivemos, mas levantar algumas questões, que a ‘arte’ de viver impõe, especialmente quando nos defrontamos com decisões éticas, mas quais precisamos ser moralmente justos.
Uma boa segunda-feira, repleta de decisões eticamente justas!


DESTAQUES DO DIA
Dia do Solteiro[2]

Comemora-se hoje, no Brasil, o “Dia do Solteiro”, estado civil da pessoa que nunca se casou ou que teve o seu casamento anulado. O termo vem de lat. solitarìus,a,um 'só'. Essa condição civil é exaltada pelo apóstolo Paulo em sua primeira carta aos crentes da Igreja de Corinto, na Grécia, considerando, é claro, o contexto histórico e geo-cultural dele: “Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.” (1 Co 7.8-9)
Dia da Informática

Informática[3] é o termo usado para se descrever o conjunto das ciências da informação, estando incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas. O termo informática[4], sendo dicionarizado com o mesmo significado amplo nos dois lados do Atlântico, assume em Portugal o sentido sinônimo de ciência da computação enquanto que no Brasil é habitualmente usado para referir especificamente o processo de tratamento da informação por meio de máquinas eletrônicas definidas como computadores.
A informática é fundamental para os bloguistas, como eu.



[1] Ilustração disponível em http://www.presbiteros.com.br/site/perguntas-sobre-bioetica/ disponível em 14 ago 2011.
[2] Ilustração disponível http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-111282-NORTE+POSSUI+O+MAIOR+INDICE+DE+SOLTEIROS.html acesso em 14 ago 2011.
[3] Informática. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Inform%C3%A1tica. Acesso em 14 ago 2011.
[4] Ilustração disponível em http://www.osabetudo.com/curso-de-informatica-gratis/ acesso em 14 ago 2011

2 comentários:

  1. Muito estimado Mestre Garin,
    há apenas um clamor que emana de tua blogada: que nossas ações sejam pautadas por ações eticamente justa.
    Com estes desejo para hoje, para esta semana e para sempre,

    attico chassot

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  2. Caro Chassot,
    é por isso que lutamos... é por isso que vivemos... é por isso que queremos morrer um dia!

    Boa semana!

    Garin

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