sábado, 26 de novembro de 2011

PREMIAÇÃO

ANO 01 – Nº 260

Participei, ontem, da solenidade de premiação do VI Salão de Iniciação Científica e Extensão do Centro Universitário Metodista, do IPA, que aconteceu no início de novembro. Emocionei-me com o fato de tantos jovens, cerca de trezentos, terem participado dessa edição. Foi muito bom ver esses jovens apresentando seus trabalhos que abordam temas relacionados com à saúde, à administração, às ciências sociais, à educação e por aí afora.

É um sinal palpável de que a construção do conhecimento, através da investigação científica, tem um longo e promissor caminho pelas novas gerações. É muito bom perceber que há uma parcela considerável dos nossos jovens que não se acomodam diante de um monitor e um console de jogos virtuais, nem param extasiados à frente da internet como se da web brotassem todas as respostas.

A premiação focava os destaques, mas a maioria representava um grupo de pesquisadores trabalhando em equipe, conectados com as novas descobertas. A ocasião não permitia, mas fiquei com vontade de tomar o microfone e cumprimentar efusivamente aquela moçada que não se acomoda diante dos conhecimentos existentes, mas parte em busca das suas próprias construções.

Verificar como a pesquisa está presente no meio acadêmico é uma das formas mais significativas de compensação pelo trabalho que desenvolvemos no cotidiano. A premiação outorgada aos destaques foi apenas um gesto de reconhecimento, pois o valor maior estava na iniciativa da busca do conhecimento com qualidade científica.

Cumprimentos a todos os jovens que inscreveram seus trabalhos nesse evento!


DESTAQUE DO DIA

Nascimento de Esquivel (80 anos)

Adolfo Pérez Esquivel[1] nasceu em Buenos Aires a 26 de novembro de 1931, é um arquiteto, escultor e ativista de direitos humanos argentino, agraciado com o Nobel da Paz de 1980. Em 1974 na cidade de Medellin, na Colômbia, Adolfo Pérez Esquivel coordenou a fundação do Servicio Paz y Justicia en América Latina (SERPAJ-AL), junto com vário bispos, teólogos, militantes, líderes comunitários e sindicalistas. Por essa atividade Adolfo Pérez Esquivel recebeu o Nobel da Paz de 1980. Escultor, estudou arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Nacional de La Plata. A partir de 1968, dedicou sua vida a propagar a não violência e defender os direitos humanos: fundou o Jornal Paz e Justiça em 1973, e a partir de 1974 se tornou seu secretário. A publicação se tornou a voz do movimento pacifista na América Latina.


[1] ADOLFO PÉREZ ESQUIVEL (ilustração e texto). Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolfo_P%C3%A9rez_Esquivel. Acesso em 25 nov 2011.

2 comentários:

  1. Meu estimado colega Garin,
    muito oportuno o destaques (com meditação cotidiana) que ofereces ao Salão de Iniciação Científica e Extensão do Centro Universitário Metodista, do IPA no qual estivemos juntos em uma das sessões.
    A referência a Adolfo Perez Esquivel me evoca quando caminhamos lado em uma passeata do Fórum Social Mundial em Porto Alegre.
    Um bom sábado quase deixando Curitiba
    attico chassot

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  2. Caro Chassot,

    obrigado pelo teu comentário. Esquivel é um ícone da defesa dos Direitos Humanos que em qualquer tempo precisa ser lembrado.

    Um abraço,

    Garin

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