terça-feira, 22 de maio de 2012

Ética na justiça - ANO 02 – Nº 436


ÉTICA NA JUSTIÇA

Sabem aqueles dias em que a gente está inquieto sem saber de onde vem a ansiedade? Pois é, ontem foi um dia assim. Aparentemente não havia motivos. A semana estava iniciando bem, tranquila, mas eu não estava conformado.

Foi nesse estado que fui para a aula de Ética na turma das licenciaturas. Estavam programados dois seminários apresentados por grupos de acadêmicos. O tema era Ética e Justiça abordando a ética na Constituição e nas leis.

Acho que era isso que estava fazendo falta para o meu dia. À medida que os grupos começaram a apresentar o trabalho fui me acalmando e percebendo que o trabalho que a gente desenvolve sempre tem resultados, e resultados surpreendentes.

Partindo de fatos concretos, acontecidos recentemente, os grupos confrontaram artigos da Constituição e leis do código civil com a postura ética dos atores  humanos. Conforme o trabalho se desenrolava a turma se dava conta de que não são necessárias novas leis, mas a observação delas na prática cotidiana. Com relação a isso não há novidade e nem era necessário um seminário para se chegar a tal conclusão. O que chamou a atenção foi a descoberta por todos sobre a facilidade como tangenciamos a Constituição e as leis quando a situação toca a nossa vida pessoal. A tentativa de justificar atitudes e reações individuais parece entranhada na cultura. Dar um jeitinho, encontrar desculpas, buscar argumentos parece sempre estar em ordem  quando se trata de livrar a nossa ‘cara’.

Bonito foi acompanhar como o pessoal construiu o caminho na direção de que não adianta apontar o dedo para o político, para o juiz, para o parlamentar quando se está acostumado a olhar para a direita e para a esquerda e, se não houver fiscal de trânsito por perto, avançar o sinal vermelho.

É. Estava faltando uma aula na ansiedade do meu dia!

Votos de uma boa terça-feira!
DESTAQUE DO DIA

Dia Internacional da Biodiversidade

Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do século XX.

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.

Refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.[1]


[1] BIODIVERSIDADE. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade. Acesso em 22 maio 2012.

2 comentários:

  1. Meu caro Garin,
    tento diagnose à tua ansiedade; Não seria com as aulas da Universidade do Adulto Maior. Tudo isto é pretexto para agradecer a tríplice oportunidade,
    obrigado reconhecido

    attico chassot

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    1. Amigo Chassot,
      a tua participação e contribuição na UAM é grandiosa; digo "é" porque ela não acabou; mas aproveito para expressar aqui o meu agradecimento pela tua tríplice contribuição, desta feita. Depois a gente combina mais.

      Um forte abraço,

      Garin

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